1° Encontro: 08/12 das 9h às 13h
2° Encontro: 08/12 das 14h às 18h
3° Encontro: 09/12 das 9h às 13h
4° Encontro: 09/12 das 14h ás 18h
Curso que desenvolve competências para atuar em redes de liderança territorial, compreender a dinâmica dos conflitos urbanos e construir acordos eficazes. Ensina estratégias de cooperação entre comunidade e polícia de proximidade em situações sensíveis, fortalecendo a governança local.
Carga horária total: 16 horas
- Transmissão ao vivo;
- Palestrantes especializados no tema;
- Certificado Modular, ao final de cada etapa com 4 horas
- Certificado de Conclusão, ao concluir o curso completo.
Importante: A partir de janeiro de 2026 as gravações dos encontros serão disponibilizadas em nossa plataforma pelo período de 6 meses. Os inscritos poderão rever os cursos nesse período.
Equipe de Treinamento e Desenvolvimento
Conheça mais sobre o professorData: 08/12/2025
Carga Horária: 4 horas
Horário: das 9h às 13h
ASSUNTOS
1. O QUE SÃO REDES TERRITORIAIS (CONCEITO AVANÇADO)
Objetivo: Compreender como redes formais e informais estruturam dinâmicas comunitárias, e aprender a ativá-las estrategicamente para cooperação, prevenção e resolução de tensões territoriais.
- Redes como estruturas vivas: fluxo, reciprocidade e interdependência
- Lideranças formais x lideranças informais x lideranças latentes
- Redes como sistemas adaptativos, não como organogramas fixos
2. TIPOS DE REDES QUE ATUAM NO TERRITÓRIO
Objetivo: Reconhecer estruturas formais, informais e invisíveis que afetam a cooperação local.
- Redes de proteção
- Redes de influência
- Redes invisíveis
- Redes de tensão — análise comportamental
3. COMO IDENTIFICAR "NÓS DE INFLUÊNCIA" NO TERRITÓRIO
Objetivo: Mapear indivíduos e grupos com alto potencial de impacto para articulações estratégicas.
- O conceito de hubs comunitários
- Conexões fracas x fortes e sua função na mobilização
- Análise de centralidade: quem conecta quem?
- Ferramentas simples
4. COOPERAÇÃO TERRITORIAL
- Como gerar convergências entre atores com interesses distintos
- A lógica da coalizão mínima necessária para ações territoriais
- Anatomia de uma rede de cooperação eficaz
Data: 08/12/2025
Carga Horária: 4 horas
Horário: das 14h às 18h
ASSUNTOS
1. CONFLITO COMO FENÔMENO SOCIAL
Objetivo: Compreender os fundamentos sociológicos que explicam a formação de conflitos e as dinâmicas da violência urbana, criando um olhar técnico e estruturado para interpretar realidades comunitárias complexas — sem repetir mediação, escuta, CNV ou direitos humanos.
- Conflito não é desordem: é parte natural das relações humanas
- Conflito funcional x conflito disfuncional
- Linhas de tensão comunitária: território, recursos, identidades, hábitos
2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS DA VIOLÊNCIA URBANA
Objetivo: Identificar fatores sociais, econômicos e simbólicos que alimentam tensões no território.
- Desigualdade e segregação espacial
- Lógicas de informalidade urbana
- Territorialidade simbólica: gangs, grupos, coletivos, torcidas, “donos do espaço”
- Produção social do medo: rumores, narrativas e percepção
3. DINÂMICAS DE ESSCALONAMENTO DO CONFLITO
Objetivo: Reconhecer padrões que transformam pequenos conflitos em situações de maior impacto.
- A espiral da violência: provocações, respostas, ciclos de retaliação
- Ambientes urbanos com “baixa regulação social informal”
- Efeito-espectador e contágio social
- Conflitos intergeracionais e rupturas culturais
4. COMO LER O TERRITÓRIO SOCIOLOGICAMENTE
- Sinais de tensão difusa x tensão explícita
- Microconflitos que antecipam conflitos maiores
- Atores estabilizadores x atores desestabilizadores
- Como intervenções mal desenhadas podem amplificar tensões
Data: 09/12/2025
Carga Horária: 4 horas
Horário: das 9h às 13h
ASSUNTOS
1. O QUE É UM ACORDO COMUNITÁRIO
Objetivo: Ensinar técnicas avançadas de construção de acordos, pactos e mecanismos comunitários para reduzir e gerenciar tensões — sem repetir mediação, CNV, escuta ativa ou dinâmicas de conflito dos cursos anteriores.
- Acordos não jurídicos, mas funcionalmente vinculantes
- Acordos como instrumentos de governança local
- Diferença entre acordo, pacto, ajuste e recomendação
2. ARQUITETURA DE ACORDOS COMUNITÁRIOS
Objetivo: Aprender a estruturar acordos sólidos, com objetivos, etapas e responsabilidades claras.
- Como identificar objetivos compartilhados mínimos
- Princípios de viabilidade territorial: quem implementa? com que recurso?
- Níveis de compromisso: individual, grupal, institucional
- Prazos, métricas e monitoramento
3. FERRAMENTAS AVANÇADAS DE GESTÃO DE TENSÕES
Objetivo: Utilizar métodos técnicos para organizar interesses, reduzir resistências e viabilizar soluções.
- Matriz 4R: Ruído, Resistência, Recursos, Resultado
- Método das 3 Alternativas Realistas: como evitar acordos ingênuos
- Técnica do Ponto de Neutralidade: como ancorar decisões sem parcialidade
- Acordos “Escalonáveis”: aplicados em fases, com gatilhos pré-definidos
4. CONSOLIDAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS ACORDOS
- A importância dos “garantidores comunitários”
- Reuniões de checagem e ajustes contínuos
- Transformando acordos pontuais em rotinas comunitárias
Data: 09/12/2025
Carga Horária: 4 horas
Horário: das 14h às 18h
ASSUNTOS
1. O QUE É UMA SITUAÇÃO SENSÍVEL?
Objetivo: Desenvolver estratégias de atuação integrada em situações sensíveis sem repetir temas anteriores como abordagem cidadã, direitos humanos, protocolo de proteção ou comunicação empática.
Aqui o foco é coordenação, logística, papéis e ritmos de atuação conjunta.- Situações que envolvem risco indireto, tensão difusa, disputa territorial ou forte carga emocional coletiva.
2. COORDENAÇÃO INTERATORES: QUEM FAZ O QUÊ?
Objetivo: Estabelecer papéis e responsabilidades complementares entre comunidade e instituições.
- Atores comunitários x atores institucionais: funções distintas.
- Definição de papéis: comunicação, articulação, estabilização, observação.
- “O ciclo de 3 camadas”: comunitária + policial + institucional
3. MÉTODOS DE ATUAÇÃO CONJUNTA
Objetivo: Aplicar técnicas operacionais que aumentam a eficácia e reduzem riscos em ações integradas.
- Modelo ACT: Antecipar – Coordenar – Transmitir.
- Técnica de Zonas de Ação: separação de áreas de observação, diálogo e contenção.
- Tática de Fluxo de Calma: reduzir aglomeração, dispersar boatos, estabilizar ambiente.
- Ação paralela: líder atua em uma frente enquanto PM opera na outra, sem interferir.
4. CPREVENÇÃO DE ERROS EM SITUAÇÕES SENSÍVEIS
- Excesso de protagonismo de qualquer ator.
- Comunicação não alinhada (mensagens contraditórias).
- Intervenções desalinhadas com o ritmo da comunidade.
- Falta de desfecho claro — como finalizar uma ação conjunta.